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Aqui compartilhamos com você o que temos feito, pensado ou sonhado...

Segue a pesquisa do Barracão Teatro sobre atuação no audiovisual

O projeto Do mascaramento ao masCameramento: o teatro no audiovisual, contemplado pela Lei Aldir Blank da Secretaria de Cultura do Estado, está na sua segunda etapa. Na primeira, dividida em duas fases de experimentações, utilizamos livremente a câmera para registrar imagens e momentos das máscaras e entrar em contato com esta linguagem, nova para nós. Nosso objetivo nas primeiras fases era conhecer as ferramentas da cena audiovisual e nos relacionarmos com uma narrativa que, diferente do teatro, para guiar o espectador em seu enredo tem um só olhar: o da câmera. Duas explicações importantes: dentro desta investigação, “utilizar livremente a câmera” significa partir de três formas de se lidar com ela na captação das imagens. Sobre isso trataremos mais a frente. A segunda explicação é que quando falamos em câmera, estamos falando de nossos celulares mesmo! Gracias a la tecnologia, que nos ha dado tanto…

Esta pesquisa busca encontrar a potência da câmera enquanto máscara. Esta é a premissa do projeto: a câmera enquanto máscara. O que significa isto? Ainda não sabemos. Como buscar esta potência? Não sabíamos, mas ainda assim, optamos por dar passos em três direções que são formas diferentes de captar as imagens. Câmera em primeira pessoa, em que o que é mostrado pela câmera simula o olhar do protagonista das imagens, ou seja, é como se o olhar da máscara fosse o olhar da câmera. Ponto de vista, na qual a imagem mostrada é o ponto de vista de alguém ou alguma coisa, neste sentido o protagonista pode ser mostrado como se fosse visto por um buraco de fechadura ou mesmo do ponto de vista de um cachorro que se relaciona com a cena. A terceira forma é a câmera onisciente, ou seja é aquela imagem que mostra um episódio da vida do protagonista e suas relações. Esta seria a câmera mais, por assim dizer, mais teatral cuja ação se desenrola diante do olhar da câmera de modo mais contemplativo.

A pesquisa conta com a assessoria importantíssima em audiovisual de Antônio Karnewale, que tem formação e ampla experiência nesta área. Entre outras coisas, ele é assistente de direção de Luiz Fernando Carvalho em várias obras. Foi por esses caminhos que a trama da vida ligou a linha de trabalho da Tiche com a dele. Viva os encontros! O projeto prevê 6 assessorias para desenvolvimento dos trabalhos expressivos. Antes da primeira fase, tivemos um encontro no qual Karnewale nos falou sobre as três formas de captação de imagens. Estas assessorias acontecem, obviamente, através de reuniões virtuais. Já tivemos outras duas assessorias respectivamente depois da primeira e segunda fase da pesquisa. 

O projeto está dividido em seis fases de experimentações e prevê aberturas de processos no final de cada uma delas para o compartilhamento com o público dos resultados alcançados. Já Fizemos uma live no dia 17 de março mostrando os resultados das duas primeiras fases. Nela, mostramos os vídeos produzidos em dois compilados que estão disponíveis no youtube do Barracão Teatro, na playlist Do Mascaramento ao MasCameramento, assim como o vídeo da live do dia 17/03. Está muito interessante e vale muito ver se você também está buscando um caminho para se expressar nestes tempos distanciados do público.

A próxima live está marcada para o dia 05 de abril às 20 horas e se você quer participar desta pesquisa, entre no grupo exclusivo da pesquisa no facebook. Criamos este grupo para poder abrir tudo o que temos feito, pois achamos que pode ser útil para outros fazedores de teatro e interessados. Ali estamos postando os relatórios de trabalho, vídeos que não farão parte dos compilados e muita troca de informações, dificuldades, descobertas e curiosidades! 

Estamos também muito abertos à contribuições que possam se somar nesta busca. Seguimos juntos?

Zabobrices

Neste espaço, Zabobrim compartilha pensamentos e loucuras que passam na cabeça deste palhaço e experiências que tenham passado pela existência do mesmo...

Cursos

A partir de nossas pesquisas e trabalhos, formulamos uma didática para compartilharmos nossas descobertas, nossa visão artística e, em alguns casos, dividir nossas questões. Nossos cursos são formulados para no mínimo 20 horas de trabalho, pois neste tempo, temos condições de apresentar as trilhas do nosso trajeto artístico.

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